sábado, 28 de abril de 2012


Refletindo sobre ciências

Vivemos em um período de grandes avanços do saber científico, em meio a tantas inovações e avanços a ciência e a tecnologia tem trazido informações que são cada vez mais importantes para o progresso da humanidade, desenvolvendo descobertas que visam melhorar a qualidade do meio, aumentar a oferta de alimentos, aprimorar as condições de saúde e desvendar os mecanismos que regem a vida. Devemos nos lembrar que a ciência tem muita "coisa boa" e que com o avanço da tecnologia podemos fazer coisas que até à alguns anos atrás pareciam impossíveis. Lembrando que todo este desenvolvimento mantém uma característica da ciência, ou seja, toda tecnologia que temos hoje foi desenvolvida com base em princípios descobertos no passado. Deste modo, os cientistas estão sempre aprimorando e descobrindo novas tecnologias.

Para entender a importância de uma boa educação científica, é importante pensar sobre as várias formas que a ciência contribui para nossa vida cotidiana, sendo importante aproveitar esses conhecimentos, mas devemos ter a consciência que frente a esta realidade também existe a necessidade de respeitar a dignidade humana e o direito à vida como os valores da moral e da ética.

Postado por: Patrícia da Silva Ribeiro



Bomba  Atômica

Nesta semana um dos pontos de destaque de nossos estudo foi sobre efeito e influência da ciência na vida de quem ajudou na construção de bomba nucleares que destruíram vidas inocentes. Até que ponto o homem é influenciado e contagiado pelos avanços tecnológicos, até que ponto está tudo sobre controle.

No final da Segunda Guerra MundialHiroshima e Nagasaki, duas importantes cidades Japonesas, sobreram um ataque com bombas nucleares. Os EUA, por meio da ação militar da Força Aérea, sob ordens do presidente norte-americano Harry S. Truman, bombardearam as duas cidades japonesas nos dias 6 e 9 de agosto de 1945.
 
Little Boy
Em Hiroshima foi jogada a bomba atômica “Little Boy” e, três dias depois, a bomba “Fat Man” em Nagasaki. Até os dias de hoje, as duas bombas foram as únicas armas nucleares utilizadas de fato numa guerra. Estima-se que cerca de 140.000 pessoas morreram em Hiroshima e 80.000 em Nagasaki, além das mortes ocorridas posteriormente aos ataques em decorrência da exposição radioativa.
A maioria dos mortos era composta por civis, mulheres, idosos e crianças, pessoas que não estavam combatendo na guerra. As bombas atômicas forçaram a rendição das tropas do Império do Japão em 15 de agosto de 1945, em 2 de setembro do mesmo ano foi assinado o armistício oficial e o fim da II Guerra Mundial.
As bombas foram resultado do Projeto Manhattan, um trabalho planejado pelos EUA em parceria  com o Reino Unido e o Canadá. O propósito inicial era ter uma bomba contra a Alemanha Nazista.
O primeiro dispositivo nuclear foi testado em 16 de julho de 1945, em Los Alamos, estado no Novo México. A escolha de Hiroshima e Nagasaki foi feita a partir de análises e interesses militares, essas duas cidades japonesas eram regiões mais avançadas industrialmente no Japão.
Inicialmente, além de Hiroshima e Nagasaki, as cidades de Kyoto e Kokura também foram referidas como possíveis alvos. O Conselho de Alvos (Target Committee) buscou uma região que não fosse militar.
A cidade de Kyoto foi excluída por ser habitadas por intelectuais e pela sua importância cultural e religiosa. No fim da Segunda Guerra Mundial, a Alemanha e Itália (aliados do Japão) já haviam se rendido, Japão estava prestes a se render, mas como ainda apresentava resistências, os EUA resolveram antecipar o final da guerra pelo uso das duas bombas atômicas e mostrar seu forte poderio militar.
Hiroshima
A bomba “Little Boy” possuia 60 kg de urânio, ao ser jogada, detonou a 576 metros de altura. Levou 43 segundos para cair, e automaticamente, os gatilhos de tempo e barométrico acionaram o detonador que disparou um projétil de urânio que iniciou uma reação em cadeia.
Nagasaki
A bomba “Fat Man” era composta de plutônio, iria ser lançada sobre a cidade de Kokura, mas devido a falta de visibilidade, o avião mudou a trajetória rumo a Nagasaki. Por falta de combustível e baixa visibilidade sobre Nagasaki, o avião jogou a bomba no alvo errado, em meio de um vale. A bomba explodiu a 600 metros de altura no intuito de maximizar os danos: destruição de edifícios, onda de calor, detritos e forte radiação.
Bibliografia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeamentos_de_Hiroshima_e_Nagasaki
Postado por : Ângela Maria de Souza Palermo e Patricia da silva Ribeiro
BLOG DA SEMANA 6
DATA 22 À 28 DE ABRIL DE 2012
HOJE SÁBADO 28 DE ABRIL DE 2012
Na disciplina de ciências nesta semana, fizemos uma recapitulação da matéria estudada anteriormente, retomando a imagem postada por nós na 1ª semana sobre visão de ciências/cientista para a elaboração da tarefa da semana atual. Sendo a atividade principal uma tarefa com o prazo de entrega até 30/04/2012, uma produção de um texto, resgatando a imagem que escolhemos para representar a ciências/cientista, relembrar e justificar o porque escolhemos a imagem naquele momento para representar ciências/cientista, retomamos também as atividades, discussões e textos anteriores já estudados para análise e melhor compreensão. Para nos auxiliar melhor foi disponibilizado nesta semana um pequeno texto de POLITZER (1954 P.35-36) bem explicativo. Também sendo obrigatoriamente dialogar com o texto COSMINSKY, L & GIORDAN, M. DA SEMANA 2 VISÕES DE CIENCIAS E CIENTISTA ENTRE ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO, discutindo os limites e as possibilidades de representação da ciências/cientista.  



 
O que os cientistas fazem?



 Para entender a importância de uma boa educação científica, é importante pensar sobre as várias formas que a ciência contribui para nossas vidas cotidianas.
Não importa onde você esteja, o que esteja fazendo, você está, provavelmente, aproveitando os benefícios resultantes do trabalho de um cientista. Engenheiros de som tornam seus filmes e música melhor. Os médicos estudam as doenças e descobrem novas curas e tratamentos. Os químicos trazem auxílios de saúde e beleza - de remédios a sabonete e perfume - para mantê-lo sentindo-se melhor e com a melhor aparência. Cientistas agriculturais ajudam a fornecer produtos frescos e nutritivos aos supermercados. Engenheiros automotivos levam-no do ponto A ao ponto B rapidamente e com segurança. E antes das empresas de controle de pestes servirem em sua casa, há entomologistas estudando como insetos e pestes operam. Esses são apenas alguns exemplos. Existem grandes quantidades de exemplos científicos, no solo, nos céus e nos oceanos.
Quando você pensa em cientistas ou engenheiros, é possível que pense em astronautas, pesquisadores de laboratórios, oceanógrafos, biólogos, geólogos ou antropólogos. Mas muitas outras pessoas na comunidade trabalham com ciências todos os dias: seu dentista, farmacêutico, veterinário, zoólogo, oftalmologista, guarda florestal e terapeuta ou enfermeira, entre outros. Pessoas com formação científica também trabalham como estatísticos, professores e jornalistas. Resumindo, as ciências são uma parte importante de vários tipos diferentes de trabalho.

Fonte:http://www.tryscience.org
Postado por: LUCIANA GOMES DA SILVA











quinta-feira, 19 de abril de 2012

Nesta semana, na disciplina de Ciências, fomos levados a observar imagens relacionando a evolução dos alimentos através da Ciência. Vários depoimentos dos alunos, relataram a facilidade de consumo, a partir do surgimento dos transgênitos e dos produtos industrializados. Porém, surge o impasse: o consumo desregrado de alimentos prejudiciais a nossa saúde, cheios de conservantes que promovem o surgimento de doenças. Portanto, gostaríamos de contribuir, no nosso blog, com dicas simples e fáceis de serem colocadas em prática, que possam auxiliar na qualidade de vida de  nossos colegas do curso de Pedagogia, que sabemos serem um tanto corridas! Esperamos que vocês coloquem-nas em prática.

Dicas para uma vida saudável:

 

É fácil perceber como, cada vez mais, as pessoas têm buscado hábitos de vida mais saudável. A correria do dia-a-dia muitas vezes acaba obrigando os indivíduos a comer de forma errada, mas é possível usufruir o pouco tempo de uma forma mais benéfica para o nosso organismo.

Precisamos de alimentos ricos em fibras, com pouca gordura, nutritivos, que contenham vitaminas e minerais, e se realmente quisermos, conseguimos substituir os hábitos antigos e desregrados por um novo estilo de vida. Basta ser persistente e acreditar. Siga estas dicas:

01- Um copo de suco de laranjaDiariamente para aumentar o Ferro e repor a vitamina C.
02- Salpicar canela no café
(mantém baixo o colesterol e estáveis os níveis de açúcar no sangue).
03- Trocar o pãozinho tradicional pelo pão integral
O pão integral tem 4 vezes mais fibra, 3 vezes mais zinco e quase 2 vezes mais Ferro que tem o pão branco.
04- Mastigar os vegetais por mais tempo.
Isto aumenta a quantidade de químicos anticancerígenos liberados no corpo. Mastigar libera sinigrina. E quanto menos se cozinham OS vegetais, melhor efeito preventivo têm.
05- Adotar a regra dos 80%:
Servir-se menos 20% da comida que costuma comer, evita transtornos gastrintestinais, prolonga a vida e reduz o risco de diabetes e ataques de coração.

06- LARANJA o futuro está na laranja, que reduz em 30% o risco de câncer de pulmão.
07- Fazer refeições coloridas como o arco-íris .
Comer DIARIAMENTE, uma variedade de vermelho, laranja, amarelo, Verde, roxo e branco em frutas e vegetais, cria uma melhor mistura de antioxidantes, vitaminas e minerais.


FIKADIKA
Apenas para complementar, um professor tem que cuidar de sua saúde física, mental e
principalmente vocal. Portanto, fica a dica: A maça limpa as cordas vocais deixando-a mais saudável e te deixando apto a falar por algumas horas.




POSTADO POR: Adriana de Azevedo Pereira Pena, Maria Aparecida Gonçalves Sobrinho, Wilana Lúcia Gomes e Kerley Alessandra R.C. Melo. 

sábado, 14 de abril de 2012


Relações entre ciência, arte e educação: relevância e inovação

"A presença da ciência e da tecnologia no dia-a-dia das pessoas é hoje amplamente reconhecida. Assuntos dos mais relevantes centram-se em temas científicos, como novas vacinas e terapias, alimentos transgênicos, biocombustíveis, clonagem genética, mudanças climáticas e outros. Decisões políticas importantes para a sociedade muitas vezes precisam ser tomadas com base em conhecimentos científicos diferenciados daqueles do senso comum. O desenvolvimento científico e tecnológico tornou-se um fator crucial para o bem-estar social a tal ponto que a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) utiliza desde 2000 um sistema de distinção entre os povos com base na capacidade de criar ou não o conhecimento científico. Em seus estudos sobre economia da pobreza, na Universidade Harvard, Jeffrey Sachs conclui que "ciência e tecnologia são hoje mais excludentes que o capital" e "o mundo de hoje é dividido não pela ideologia, mas pela tecnologia", destacando que ciência e tecnologia definem hoje o futuro de um povo, sua capacidade de inovar e de adaptar as tecnologias desenvolvidas em outros lugares.
No entanto, apesar da crescente qualidade e quantidade da pesquisa cientifica brasileira, que já contribui com 1,7% da produção mundial de conhecimento, é sofrível o desempenho de jovens brasileiros em provas que medem habilidades cientificas e rendimento em matemática. Esse quadro evidencia uma enorme carência de formação de qualidade para professores de ciências, capazes de desenvolver nas atuais e nas próximas gerações de crianças e jovens um raciocínio crítico, com condutas questionadoras e propositivas voltadas para a solução dos problemas da vida diária. Advêm daí propostas governamentais de políticas de divulgação e educação científicas, que vêm sendo arduamente construídas para implementação urgente no país, envolvendo cientistas, educadores e outros atores sociais.
Artistas têm uma sensibilidade apurada para a percepção dos problemas da sociedade e comumente sintetizam e antecipam questões cruciais. No seu premiado disco Quanta, de 1995, Arnaldo Antunes e Gilberto Gil nos apresentam a música A ciência em si. Entre mensagens mágicas e encantadoras, os versos nos dizem: A ciência não se aprende, a ciência apreende a ciência em si/A ciência não se ensina, a ciência insemina a ciência em si/e A ciência não avança, a ciência alcança a ciência em si. Aqui está, a meu ver, um importante elo nas relações entre arte e ciência: a arte pode sensibilizar a percepção, via expansão de nossos sentidos, de nossos olhares, e nos facilitar o encontro de novas idéias e soluções. O cardiologista e músico Richard Bing defendia que "a ciência e a medicina são tanto uma busca de harmonia e beleza na natureza como o são a música e a arte. Ambas requerem uma invenção de novos conceitos e idéias, e novos caminhos de percepção. Ambas requerem a mesma sensibilidade emocional e física a padrões, ritmos, consistência, novidade, metáfora e analogia. Requerem um refinado uso dos sentidos em conjunção com a mente e as mãos".
Grandes cientistas, como Galileu Galilei e Leonardo da Vinci, transitaram pelas vias de conexão entre a ciência e a arte, ao desenvolver o conhecimento e o comunicar das mais diferentes formas. Deixaram legados inestimáveis à humanidade. Um estudo sobre 73 cientistas de grande sucesso, dentre os quais muitos laureados com o Prêmio Nobel, realizado pela equipe do cientista Robert Root-Bernstein, da Universidade de Michigan nos Estados Unidos, identificou um grande percentual de vocações artísticas, evidenciando 25 músicos e compositores, 29 pintores, escultores, gravadores, desenhistas, 17 poetas, novelistas e teatrólogos. Recolhendo, estudando e interpretando as histórias contadas por pensadores, artistas e cientistas eminentes, o estudo conclui que através da arte os cientistas encontram as ferramentas para tornar explícita a beleza, seja na arte, seja na ciência: "Um cientista, como um pintor ou poeta ou compositor, é um realizador e descobridor de padrões. Os padrões do cientista, como os do pintor, do poeta ou do compositor, devem ser belos; idéias, como as cores ou palavras ou notas, devem ficar juntas de modo harmônico. A beleza é o primeiro teste nas ciências e nas artes: não há lugar permanente para a ciência feia ou não inspirada". E defendem que os conjuntos de talentos para arte e ciência devam ser considerados complementares, a se reforçar mutuamente. Consideram que o que o cientista pode fazer depende não apenas do que ele sabe, mas de sua personalidade, suas crenças, suas habilidades e sua prática nos campos da arte.
Essa proposta não é assim tão nova, pois desde a época em que os primeiros portugueses chegaram ao Brasil Leonardo da Vinci já nos dizia, em seu livro sobre a metodologia das descobertas: "Para [ter] uma mente completa, estude a arte da ciência, estude a ciência da arte, aprenda a enxergar, perceba que tudo se conecta a tudo". Este é um referencial básico que justifica o esforço para introduzir formalmente ciência e arte na programação curricular de uma instituição científica que forme cientistas e educadores, reinserindo a ciência como elemento da cultura. É isso que procuramos fazer no Instituto Oswaldo Cruz: integrar na educação o exercício, o treino e a educação da imaginação criativa, aprofundando a idéia de Albert Einstein de que "a imaginação é mais importante do que o conhecimento".
Em meu laboratório, temos desenvolvido ciência e arte como uma linha de pesquisa em ensino e criatividade, e como estratégia pedagógica. Cientistas e artistas lidam com as inquietações da descoberta, as regras, com as heranças culturais e transformações do conhecimento ao longo dos anos. Reunimos cientistas e artistas no mesmo espaço de trabalho e debate e possibilitamos que desenvolvam seus estudos estabelecendo diálogos de modo constante. Ligada a todas as áreas de conhecimento e facilitadora para o trabalho interdisciplinar, a arte pode proporcionar a junção, a integração de transversalidade em todos os espaços de educação, seja informais, seja tradicionais como os espaços escolares. Assim, as atividades de pesquisadores e estudantes nessa linha pretendem sensibilizar e capacitar professores a realizar esse trabalho nas escolas, a ampliar seu repertório expressivo, seu alcance na sociedade através do teatro e de outras formas de expressão artística, nas quais o conhecimento estará sendo transmitido sob uma linguagem e um mundo visual diferenciados. Pretendemos tentar comprovar nossa hipótese de que é possível sensibilizar o professor para um ensino mais criativo e desenvolver estratégias que aumentem a criatividade na formação dos cientistas, praticando um ensino que estimule a imaginação".
O ser humano nunca viveu sem utilizar a arte como forma de expressão, uma indicação de que a linguagem da arte é a própria linguagem da humanidade. Por isso, e para isso, a arte precisa ser mais bem compreendida e valorizada na educação, em todos os níveis de ensino, desde o ensino fundamental, em toda e qualquer escola, até o ensino de pós-graduação, para a formação de docentes e cientistas com orientação holística. A arte pode se combinar com a ciência como parte de uma estratégia pedagógica explícita para a educação científica da população. Atividades de ciência e arte possibilitam o desenvolvimento de novas intuições e compreensões através da incorporação do processo artístico a outros processos investigativos. Ajudam a construir um discurso interno e público sobre a relação entre arte, ciência, atividades humanas e tópicos relacionados a atividades multidisciplinares e multiculturais. A arte precisa ser incluída na educação científica não apenas para tornar as coisas mais belas, apesar de freqüentemente isso acontecer, mas primariamente porque os artistas fazem descobertas sobre a natureza diferentes daquelas que fazem os cientistas, sejam eles físicos, biólogos, geólogos ou outros especialistas. Além disso, os artistas usam bases diferentes para tomar decisões enquanto criam suas obras - seus experimentos. Mas tanto artistas como cientistas nos ajudam a notar e a apreciar as coisas da natureza que aprendemos a ignorar, ou que nunca nos ensinaram a ver. Tanto a arte como a ciência são necessárias para o completo entendimento da natureza e de seus efeitos nas pessoas.

* Tania C. Araújo-Jorge é pesquisadora-titular e atual diretora do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) da Fiocruz. O presente artigo foi originalmente publicado na revista do Sesc de São Paulo.

Postado por Alcione Aparecida de Souza Albéfaro.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Terça-feira 10 de Abril de 2012


Ciência - lados diferentes
A primeira concepção que temos de Ciências é o benefício que ela pode nos trazer e todos os excepcionais descobertas vindas com seus avanços, no entanto, nem sempre o estudo de Ciências está voltado para o bem estar da população.
Podemos observar todas as mudanças ocorridas ao longo dos anos e como houve uma melhora extraordinária na vida de grande parte da sociedade. Dentre as quais destaco a invenção da geladeira, as indústrias de tecido, as indústrias de remédios, as descobertas de doenças, as inovações na indústria agrícola, as usinas, os meios de comunicação como TV, internet, etc.
Em contrapartida nos deparamos com os malefícios vindos com esta globalização científica, a degradação do meio ambiente é um dos problemas vindos com a evolução científica, por exemplo, as usinas hidrelétricas e os problemas vindos com a utilização dos recursos hídricos, além disso, o avanço fez com que o homem inventasse armas perigosas, bombas nucleares e outras armas perigosas, para a sua própria destruição.
A “Ciência” deveria ser para o bem da humanidade e gerar o bem estar, no entanto nem sempre isso acontece, seus investimentos em muitos casos beneficiam aqueles de “maior” poder econômico que visam o lucro com tal pesquisa. Mesmo que seja para criar bombas ou para a descoberta da cura de uma doença, por trás do que não vemos existem pessoas que financiam as pesquisas, dando oportunidade para aqueles que querem ser cientistas, ou fazer parte desse mundo.
Um mundo de lados diferentes que talvez nem imaginássemos existir, pois somente pensamos em tudo de bom que ela nos traz, deixando passar despercebidas as consequências vindas junto com as descobertas e invenções.


O mundo da Ciência

A descoberta é o que move muitos,
A curiosidade, o despertar e o ir além do que se pode chegar.
Viagens à lua, curas jamais sonhadas...
Sonhos e realidades convivendo juntos.
Sorrisos a cada passo certo...
Quem ganha com tudo isso?
Sem dúvida todos nós... Ganhamos com as inovações
e passos que chegam a salvar vidas.
Se antes tínhamos, lamparina... Hoje a eletricidade é nossa companhia.
Uma notícia a escutar no rádio era a alegria, hoje pra quê?
Se podemos ver e ouvir na internet todo dia.
Se antes, nossa vida era imaginar, hoje já estudamos até o DNA.
O fato é que somos parte do mundo.
E a Ciência está presente a todo segundo.
Para muitos, traz alegria.
Para outros, lembranças tristes de alguns dias.
Mas sempre precisará de novas coisas a desvendar.
De novas coisas a produzir, a inventar... E com o tempo a se modificar.
Quem vai se beneficiar... Por enquanto deixa pra lá.



Referências
SABERES_POPULARES_SABERES_CIENTIFICOS  (autor: Guilherme)
VISAO_DE_CIENCIA_E_DE_CIENTISTA (autor: Guilherme)
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ue000111.pdf

Postado por: Maria José Faustina da Cunha Silva